Guilherme Arantes (São Paulo, 28 de julho de 1953) é um cantor e compositor brasileiro.
É um dos poucos pianistas brasileiros a integrar o hall da fama da secular fabricante teuto-americana de pianos Steinway & Sons, estando em companhia de nomes como Guiomar Novaes, Franz Liszt, George Gershwin e Duke Ellington.
Guilherme contribuiu decisivamente também para o surgimento do fenômeno New Wave no Brasil, em 1981, assinando aquela que é considerada a primeira música do gênero no país: “Perdidos na Selva”.
É reconhecido como um grande hitmaker, emplacando sucessos na sua própria voz e nas de inúmeros outros artistas tais como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Nando Reis, Elis Regina, Roberto Carlos, Belchior, Gal Costa e MPB4.
Tem influenciado artistas das gerações mais recentes da música brasileira, tais como Mano Brown, Vanessa da Mata, Marcelo Jeneci, Tulipa Ruiz, Curumin, Céu e Bruna Caram.
Na década de 1980, chegou a bater recorde de arrecadação de direitos autorais, superando nomes como Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil, além de ter colocado 12 músicas em primeiro lugar nas paradas do sucesso. Também nos anos 1980, recebeu elogios de Tom Jobim.
Em 2008, foi eleito pela revista Rolling Stone Brasil um dos 100 maiores artistas da música brasileira. No ano seguinte, a mesma revista também considerou seu primeiro sucesso “Meu Mundo e Nada Mais” como uma das 100 maiores músicas brasileiras em todos os tempos. e inclui o cantor em 3 dos 100 maiores momentos da história da música do Brasil, classificando-o como “o mestre do pop brasileiro”.
É um dos 20 artistas que mais tiveram canções incluídas como trilhas sonoras de novelas brasileiras, com 27 músicas.
Em 2013, seu álbum Condição Humana recebeu o Prêmio Multishow de melhor álbum daquele ano.